Meu verso é a impressão digital
de minh'alma.
É a ressonância de um beijo de amor,
de um soluço, de um sonho, de um suspiro.
É o pingo de sol que entra pela janela
da alma, acalenta o coração
e sai deixando apenas o frio do esquecimento...
É a réstia de luz que a lágrima deixou
no declive do rosto.
Meu verso é o sonho que passa
e a realidade que fica;
é o adeus ao riso
e as boas vindas à lagrima.
Meu verso é a palavra cruel
que esbofeteia o ouvido;
mas é, também, o laço de fita
abraçado a velhas cartas de amor.
Meu verso é o prefácio do livro de minha vida;
meu verso é o epitáfio de minha alma.
Poesia retirada do livro Três Estações, Poesia e prosa - escrito por um grande trovador capixaba, amigo, e avô (adotado por mim), Renato Bastos.
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2 comentários:
Que linda esta poesia cara. Acho que tbm vou adotá-lo, ou pelo menos comprar o livro rs.
Abração
pára de show...vc poeta?
ahhhh pra porra!
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