Meu verso é a impressão digital
de minh'alma.
É a ressonância de um beijo de amor,
de um soluço, de um sonho, de um suspiro.
É o pingo de sol que entra pela janela
da alma, acalenta o coração
e sai deixando apenas o frio do esquecimento...
É a réstia de luz que a lágrima deixou
no declive do rosto.
Meu verso é o sonho que passa
e a realidade que fica;
é o adeus ao riso
e as boas vindas à lagrima.
Meu verso é a palavra cruel
que esbofeteia o ouvido;
mas é, também, o laço de fita
abraçado a velhas cartas de amor.
Meu verso é o prefácio do livro de minha vida;
meu verso é o epitáfio de minha alma.
Poesia retirada do livro Três Estações, Poesia e prosa - escrito por um grande trovador capixaba, amigo, e avô (adotado por mim), Renato Bastos.
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Boston Red Sox vence a World Series da MLB
Depois de 7 vitórias consecutivas, o Boston Red Sox, da liga Major League Baseball dos Estados Unidos conquista o World Series 2007. É o segundo título em 4 anos, e desta vez foi em cima do Colorado Rockies, confira os resultados:
Game 1: Red Sox 13, Rockies 1
Game 2: Red Sox 2, Rockies 1
Game 3: Red Sox 10, Rockies 5
Game 4: Red Sox 4, Rockies 3
Mike Lowell foi o MVP (most valuable player) da liga, seu contrato vencia na meia noite. Durante o jogo, ouvia-se:
"Re-sign Lowell! Re-sign Lowell! Re-sign Lowell!"
Os Red Sox seguram os direitos de negociação para os próximos 15 dias. Agora é esperar para ver.
Deixo meus parabéns aos Red Sox e à todos os brasileiros que me escreveram para eu homenageá-los. Como disse meu amigo John, esporte também é cenário crítico.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
O fundamentalismo Islâmico e o mito do novo Terrorismo
Conceitua-se Fundamentalismo, como algo fundamental, que serve de fundamento, que é essencial e necessário. Já Terrorismo, de acordo com o Minidicionário da Língua Portuguesa Silveira Bueno, define-se como um Sistema de governar pelo terror ou por meio de revoluções violentas ou por práticas de atentados. (1992)
Evidencia-se a prática terrorista desde os primórdios da humanidade, passando pelas conquistas marítimas, a Revolução Industrial e principalmente durante e após as duas grandes guerras.
Na corrente fundamentalista existe a facção dos extremistas (NETO, 2002), motivo de crítica pela imprensa internacional. Os extremistas na maioria dos casos representam uma parcela mínima e são responsáveis pelos grandes ataques e culto ao ódio e à destruição. Tais características não são exclusivas do Islã e podem ser identificadas em grupos como ETA, FARC e IRA.
Daniel Pipes, em agosto de 2005 para o The New York Sun, escreveu que:
[..] o Islã radical tem duas alas distintas – uma violenta e ilegal, a outra legalista e política - , e ambas em tensão permanente. A estratégia legalista provou-se eficaz, mas a que aposta na violência se interpõe em seu caminho.
A mídia ocidental comandada por países de primeiro mundo, como Estados Unidos, esforça-se para ligar o conceito de “terrorismo” à religião islâmica. Atualmente existe repúdio ao que é islâmico e o ocidente é tendenciosamente alertado sobre o mal causado por eles. É uma forma de manutenção do status-quo norte-americano e um meio de ter algo a combater para sempre mostrar seu poderio ao resto do mundo.
É irracional dizermos que todo islâmico é terrorista e vice-versa. Sabemos dessa inverdade e como exemplo é válido citar os conflitos que acontecem atualmente no Iraque. Apenas 0,8% dos ataques terroristas são atrelados ao grupo Al-Qaeda, liderado por Osama Bin Laden e acusado pelo ataque às torres gêmeas e ao pentágono. (fonte Al Jazeera) São conflitos internos pelo poder, contudo é impossível falar em democracia e paz quando se tem outro país dentro do território, com outros costumes e religião.
Observa-se a violência na base das 3 religiões citadas por Ali Kamel, diretor executivo da Central Globo de Jornalismo, e escritor do livro: Sobre o Islã: A afinidade entre muçulmanos, judeus e cristãos e as origens do terrorismo.
Na entrevista concedida ao Jornal A GAZETA, no dia 9 de setembro de 2007 no caderno Cidades, Ali Kamel ressalta:
O que eu digo no livro é que alguns, como o historiador britânico Paul Johnson, chegaram a dizer que o Islã é violento por natureza, dando como exemplo versículos que mandam, literalmente, matar politeístas. Acontece que no Antigo Testamento cristão, cujo Pentateuco é a Torá dos judeus, há versículos absolutamente semelhantes, em que Deus manda matar crianças, mulheres, homens e todos os seres vivos em todas as cidades conquistadas na Terra Prometida. E ninguém diz que por causa desses versículos o Judaísmo e o Cristianismo têm uma natureza violenta. [...] aqueles versículos se referem a contextos específicos.
Depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, foi criado o mito do novo terrorismo, nas quais características isoladas foram analisadas para a elaboração de um novo conceito.
A essência do terrorismo continua a mesma, não importando se é um ato local ou proferido em células, como na Al-Qaeda. Os ataques são realizados de maneira alternativa. Utiliza-se o território do inimigo, as armas do inimigo e os alvos são pontos estratégicos.
O mito está em noticiar tais atos como novos e modernos. Sun Tzu, general chinês que viveu há 2.500 anos, escreveu o Best-Seller A Arte da Guerra. Seus capítulos estão repletos de estratégias utilizadas atualmente por grupos terroristas, e o motivo é simples: são estratégias usadas pela minoria para atingir a maioria e o importante é a sobrevivência do grupo ou da ideologia.
De um lado, uma mídia controladora que segue ordens dos Estados Unidos, atinge o cenário internacional de uma forma negativa quando relacionado ao mundo islâmico. Do outro, conceitos mal formulados sobre o terrorismo, onde tenta-se vender notícia, influenciar pessoas e criar preconceitos.
Evidencia-se a prática terrorista desde os primórdios da humanidade, passando pelas conquistas marítimas, a Revolução Industrial e principalmente durante e após as duas grandes guerras.
Na corrente fundamentalista existe a facção dos extremistas (NETO, 2002), motivo de crítica pela imprensa internacional. Os extremistas na maioria dos casos representam uma parcela mínima e são responsáveis pelos grandes ataques e culto ao ódio e à destruição. Tais características não são exclusivas do Islã e podem ser identificadas em grupos como ETA, FARC e IRA.
Daniel Pipes, em agosto de 2005 para o The New York Sun, escreveu que:
[..] o Islã radical tem duas alas distintas – uma violenta e ilegal, a outra legalista e política - , e ambas em tensão permanente. A estratégia legalista provou-se eficaz, mas a que aposta na violência se interpõe em seu caminho.
A mídia ocidental comandada por países de primeiro mundo, como Estados Unidos, esforça-se para ligar o conceito de “terrorismo” à religião islâmica. Atualmente existe repúdio ao que é islâmico e o ocidente é tendenciosamente alertado sobre o mal causado por eles. É uma forma de manutenção do status-quo norte-americano e um meio de ter algo a combater para sempre mostrar seu poderio ao resto do mundo.
É irracional dizermos que todo islâmico é terrorista e vice-versa. Sabemos dessa inverdade e como exemplo é válido citar os conflitos que acontecem atualmente no Iraque. Apenas 0,8% dos ataques terroristas são atrelados ao grupo Al-Qaeda, liderado por Osama Bin Laden e acusado pelo ataque às torres gêmeas e ao pentágono. (fonte Al Jazeera) São conflitos internos pelo poder, contudo é impossível falar em democracia e paz quando se tem outro país dentro do território, com outros costumes e religião.
Observa-se a violência na base das 3 religiões citadas por Ali Kamel, diretor executivo da Central Globo de Jornalismo, e escritor do livro: Sobre o Islã: A afinidade entre muçulmanos, judeus e cristãos e as origens do terrorismo.
Na entrevista concedida ao Jornal A GAZETA, no dia 9 de setembro de 2007 no caderno Cidades, Ali Kamel ressalta:
O que eu digo no livro é que alguns, como o historiador britânico Paul Johnson, chegaram a dizer que o Islã é violento por natureza, dando como exemplo versículos que mandam, literalmente, matar politeístas. Acontece que no Antigo Testamento cristão, cujo Pentateuco é a Torá dos judeus, há versículos absolutamente semelhantes, em que Deus manda matar crianças, mulheres, homens e todos os seres vivos em todas as cidades conquistadas na Terra Prometida. E ninguém diz que por causa desses versículos o Judaísmo e o Cristianismo têm uma natureza violenta. [...] aqueles versículos se referem a contextos específicos.
Depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, foi criado o mito do novo terrorismo, nas quais características isoladas foram analisadas para a elaboração de um novo conceito.
A essência do terrorismo continua a mesma, não importando se é um ato local ou proferido em células, como na Al-Qaeda. Os ataques são realizados de maneira alternativa. Utiliza-se o território do inimigo, as armas do inimigo e os alvos são pontos estratégicos.
O mito está em noticiar tais atos como novos e modernos. Sun Tzu, general chinês que viveu há 2.500 anos, escreveu o Best-Seller A Arte da Guerra. Seus capítulos estão repletos de estratégias utilizadas atualmente por grupos terroristas, e o motivo é simples: são estratégias usadas pela minoria para atingir a maioria e o importante é a sobrevivência do grupo ou da ideologia.
De um lado, uma mídia controladora que segue ordens dos Estados Unidos, atinge o cenário internacional de uma forma negativa quando relacionado ao mundo islâmico. Do outro, conceitos mal formulados sobre o terrorismo, onde tenta-se vender notícia, influenciar pessoas e criar preconceitos.
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Pirataria da Tropa
Nunca um filme brasileiro no Brasil fez tanto sucesso quanto Tropa de Elite, baseado no livro "A Elite da Tropa" de André Batista e outros. Digo no Brasil, por não ter sido indicado ao Oscar e lançado no exterior.
O filme, parafraseando a Revista Veja, trata bandido como bandido e usuário de droga como financiador do tráfico.
Como se não bastasse, o sucesso do longa que conta a história, ou parte dela, do Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro (site em construção), foi alvo do maior sinônimo de descaso e desonestidade que possa existir, a PIRATARIA.
Antes mesmo do diretor José Padilha ver a cor do dinheiro, o filme já era sucesso em todo o Brasil, onde cópias piratas eram (e são) vendidas por R$4,00. A explosão foi tanta, que os falsários passaram a vender o Tropa de Elite II e o Tropa de Elite III - O filme do BOPE. Ambos são vendidos como continuação do primeiro, no entanto, não passa de pura mentira. Um deles eu cheguei a assistir, é um documentário de Walter Moreira Salles, muito bom por sinal, que conta um pouco das operações da Polícia Civil e Militar ao invadirem as favelas para acabar com o tráfico de drogas.
Visto por aproximadamente 5 milhões de pessoas, TdE tem sido uma espécie de Orgulho Nacional, onde existe a diferenciação da polícia convencional e a especial. Em um país no qual a corrupção é sempre prato do dia, Capitão Nascimento torna-se herói da nação.
Uma nação que comercializou mais de 1 milhão de dvds piratas somente deste título supracitado. Uma nação que não aprendeu a dizer NÃO ao errado e que não briga por seus direitos. (Não = com este, 4)
Estamos condenados historicamente, ainda pagamos as consequências do reconhecimento desnecessário da independência. Pirataria, corrupção, exploração da propriedade nacional, são problemas de longa data.
Aos poucos intelectuais que sobraram, aqui desejo boa sorte.
O filme, parafraseando a Revista Veja, trata bandido como bandido e usuário de droga como financiador do tráfico.
Como se não bastasse, o sucesso do longa que conta a história, ou parte dela, do Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro (site em construção), foi alvo do maior sinônimo de descaso e desonestidade que possa existir, a PIRATARIA.
Antes mesmo do diretor José Padilha ver a cor do dinheiro, o filme já era sucesso em todo o Brasil, onde cópias piratas eram (e são) vendidas por R$4,00. A explosão foi tanta, que os falsários passaram a vender o Tropa de Elite II e o Tropa de Elite III - O filme do BOPE. Ambos são vendidos como continuação do primeiro, no entanto, não passa de pura mentira. Um deles eu cheguei a assistir, é um documentário de Walter Moreira Salles, muito bom por sinal, que conta um pouco das operações da Polícia Civil e Militar ao invadirem as favelas para acabar com o tráfico de drogas.
Visto por aproximadamente 5 milhões de pessoas, TdE tem sido uma espécie de Orgulho Nacional, onde existe a diferenciação da polícia convencional e a especial. Em um país no qual a corrupção é sempre prato do dia, Capitão Nascimento torna-se herói da nação.
Uma nação que comercializou mais de 1 milhão de dvds piratas somente deste título supracitado. Uma nação que não aprendeu a dizer NÃO ao errado e que não briga por seus direitos. (Não = com este, 4)
Estamos condenados historicamente, ainda pagamos as consequências do reconhecimento desnecessário da independência. Pirataria, corrupção, exploração da propriedade nacional, são problemas de longa data.
Aos poucos intelectuais que sobraram, aqui desejo boa sorte.
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